domingo, 26 de julho de 2015

Tristão e Isolda

     


Dos sentimentos mais nobres,
quis o teu coração encher-se
ao contemplar uma palavra
que em maré de lágrimas não conteve-se

Ah, do cálice da morte bebemos!
se, nesse teu desalento, a tua alma ainda canta
é porque o céu não escureceu
e teu coração não sentiu as dores tantas.

Que tamanha impaciência sentira minh´alma
à tua espera, morrendo..depauperado
agora os séculos louvam a nossa jornada.
Posso descansar alegremente, neste tumulo ao seu lado





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