sexta-feira, 24 de julho de 2015

   Símbolos eternos



    Símbolos eternos,
    Amantes e algozes.
    Mar de rostos ferozes ,
    Que mostram-me infernos.


    Símbolos jactosos .
   - há algum debaixo da cama?
   Por onde escorre tamanha lama?
   Nas paredes, há os seus olhos Faustosos!
   
   

   Simbolos inefáveis,
   Que até de um judeu errante
   Transformou-o em poema de dante,
   Ocultando outras belezas louváveis.


   Tu, que trancaste-me em teu castelo,
   e, em vertigens pomposas
   Mostrando-se como moças formosas
   Para logo após, desaparecerer em esfacelo.


   E, agora, de tua beleza estou farto!
   Um dia, louvarei sem desgasto...
   Por que de ti, serei senhor.







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