Símbolos eternos
Símbolos eternos,
Amantes e algozes.
Mar de rostos ferozes ,
Que mostram-me infernos.
Símbolos jactosos .
- há algum debaixo da cama?
Por onde escorre tamanha lama?
Nas paredes, há os seus olhos Faustosos!
Simbolos inefáveis,
Que até de um judeu errante
Transformou-o em poema de dante,
Ocultando outras belezas louváveis.
Tu, que trancaste-me em teu castelo,
e, em vertigens pomposas
Mostrando-se como moças formosas
Para logo após, desaparecerer em esfacelo.
E, agora, de tua beleza estou farto!
Um dia, louvarei sem desgasto...
Por que de ti, serei senhor.
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